Este ano, e provavelmente devido à Covid-19, Enfermagem ocupa o primeiro lugar do ranking das saídas profissionais. Fora da saúde, o curso de Engenharia Informática também merece um lugar de destaque.
Com dez cursos no país com desemprego zero, a
formação em Enfermagem
ocupa o primeiro lugar do ranking no que toca a saídas profissionais. Fora
da área da saúde, Engenharia Informática é o curso que mais brilha.
A Pessoas/ECO organizou os dados disponibilizados
pelo portal Infocursos2021, gerido pela Direção-Geral de Estatísticas da
Educação e Ciência (DGEEC), com o apoio da Direção-Geral do Ensino Superior
(DGES), e organizou uma lista com os cursos e respetivas instituições de ensino
com taxas de desemprego zero. Enfermagem, Engenharia Informática, Gestão e
Arquitetura destacam-se neste ranking.
Os dados disponibilizados pelo portal revelam as
percentagens de recém-diplomados de cada curso que não conseguiram arranjar
trabalho e, por essa mesma razão, estão registados como desempregados nos
centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ao
analisar as taxas de desemprego, deve também ser tido em conta o número de
diplomados.
Enfermagem nos lugares cimeiros da
empregabilidade
Não há margem para dúvidas: a procura por profissionais de enfermagem continuar a ser
uma tendência do mercado laboral. Entre os cursos que
apresentam taxas de desemprego correspondentes a 0%, os de Enfermagem são os
que lideram. Há dez no país com desemprego zero, o que se deve, provavelmente,
à situação pandémica que o país viveu, e continua a viver.
Os dados do Infocursos referentes ao ano passado
colocam o curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais no topo, com maior saída
profissional. Mas Enfermagem já fazia também parte do pódio. Estas são as faculdades onde o curso de Enfermagem tem
desemprego zero:
·
Escola Superior de Saúde de Santarém (318
diplomados)
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Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do
Portalegre (220 diplomados)
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Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de
Beja (156 diplomados)
·
Escola Superior Politécnica de Saúde (Porto) da
Universidade Católica Portuguesa (123 diplomados)
·
Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve
(122 diplomados)
·
Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
– Lisboa (121 diplomados)
·
Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa
(119 diplomados)
·
Escola Superior de Saúde Egas Moniz (98 diplomados)
·
Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das
Misericórdias (95 diplomados)
·
Escola Superior de Saúde Atlântica (80 diplomados)
Engenharia
informática garante saídas profissionais
Fora da área da saúde, o destaque vai para os cursos
de engenharia informática. Há três instituições de ensino no país onde todos os
diplomados conseguiram emprego, em 2020. O Instituto Superior Técnico da
Universidade de Lisboa destaca-se entre elas dado o elevado número de
diplomados.
·
Instituto
Superior Técnico da Universidade de Lisboa (322 diplomados)
·
Escola
Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (31 diplomados)
·
Escola
Superior de Ciência e Tecnologia do Instituto Superior Politécnico Gaya (30
diplomados)
Além destas, há outras universidades no país onde o
curso em engenharia informática regista taxas de desemprego muito baixas. É o
caso da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (343 diplomados), onde
a taxa é de 0,1%, e do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (243
diplomados), com uma taxa de 0,2%.
Gestão e Arquitetura completam o
pódio
Gestão e Arquitetura são os cursos que ocupam, este
ano, o terceiro lugar do ranking da
empregabilidade. Há quatro instituições de ensino, com cursos em cada uma
destas áreas, em que todos os diplomados conseguiram emprego. Estas são as faculdades
onde Gestão está em alta:
·
Escola Superior de Gestão (52 diplomados)
·
Instituto Superior de Estudos Interculturais e
Transdisciplinares de Almada (34 diplomados)
E no caso de Arquitetura:
·
Universidade Lusíada – Norte – Vila Nova de
Famalicão (92 diplomados)
·
Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa
(192 diplomados)
Outros cursos com desemprego zero
Embora com menos expressão, no portal Infocursos2021
há outros cursos, e respetivas instituições de ensino, onde a taxa de
desemprego é, também, igual a zero.
As engenharias dominam esta lista, mas o
destaque vai para Medicina, por apresentar o maior número de diplomados e
contar com duas outras instituições (Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa e Universidade da Beira Interior) onde a taxa de
desemprego é de apenas 0,1%.
·
Medicina: Instituto
de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (742 diplomados)
·
Fisiologia Clínica: Escola
Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (124 diplomados)
·
Psicologia: Faculdade
de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (100 diplomados)
·
Educação Básica: ISCE
– Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo (96 diplomados)
·
Música, variante de Composição, Direção e Formação Musical:
Escola Superior de Música do Instituto Politécnico de Lisboa (67 diplomados)
·
Engenharia Geológica e de Minas: Instituto Superior Técnico da
Universidade de Lisboa (64 diplomados)
·
Farmácia: Escola
Superior de Saúde da Universidade do Algarve (50 diplomados)
·
Matemática: Universidade
de Aveiro (55 diplomados)
·
Engenharia Naval e Oceânica:
Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (53 diplomados)
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Ortóptica: Escola
Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto (52 diplomados)
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Estudos Portugueses:
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (46
diplomados)
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Ciências Aeronáuticas: ISEC
Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências (42 diplomados)
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Terapia da Fala: Escola
Superior de Saúde do Alcoitão (38 diplomados)
·
Dança: Faculdade de
Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (35 diplomados)
·
Engenharia de Proteção Civil: ISEC Lisboa – Instituto
Superior de Educação e Ciências (30 diplomados)
·
Química: Universidade
de Aveiro (30 diplomados)
Veja aqui todos os dados estatísticos relativos aos cursos
superiores.
Fonte: ECO - SAPO
https://eco.sapo.pt/2021/08/24/estes-sao-os-cursos-superiores-com-desemprego-zero/
Mérito de Reportagem: Joana Nabais Ferreira
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