O ‘think-tank’ – que se caracteriza como ‘make-tank’ – também
pretende promover a transição para uma economia de marcas de valor
acrescentado”. “Portugal é uma marca boa, mas ainda muito barata”, lamenta o
grupo que apresentou esta segunda-feira as linhas mestras.
O movimento Marcas por Portugal – que se caracteriza como um make-tank em
vez de mais um think-tank – apresentou esta segunda-feira os
três principais objetivos de atuação, entre os quais se encontra aumentar o
valor dos produtos e serviços exportados, atrair estrangeiros para estudar,
trabalhar, viver e investir em Portugal e promover a transição para uma
economia de marcas de valor acrescentado.
A apresentação do grupo decorreu esta tarde, por Zoom, e contou com a
presença de signatários do projeto, como António Brochado, presidente da PwC,
António Rios Amorim, presidente da Corticeira Amorim e Rui Moreira, presidente
da Câmara Municipal do Porto.
Durante a sessão, o movimento explicou que o país precisa de
“aumentar o valor percebido da marca Portugal, com o objetivo de criar mais
riqueza, que possa ser justamente distribuída ao longo de toda a geografia e
cadeia produtiva. Só assim seremos capazes de crescer em harmonia, igualdade de
género, inclusão e diversidade, contribuindo para a erradicação da pobreza em
Portugal”.
O movimento vai promover “um programa de recrutamento e endosso internacional:
sabendo que Portugal tem muitos dos requisitos que são procurados pelos
estrangeiros em termos de qualidade de vida, acreditamos que podemos atrair um
exército de green premium inovators para Portugal”.
Os parceiros do Marcas por Portugal acreditam que o seu maior desafio será
“acelerar a criação de riqueza para a distribuir melhor e acabar, de vez, com a
pobreza” e o grupo que reúne 1000 signatários compromete-se a trabalhar no
projeto ao longo da próxima década.
Uma das ambições é tornar Portugal um dos primeiros países do mundo a
atingir a neutralidade carbónica e fazer com que esse esforço resulte em
benefício do valor dos seus produtos, dos seus serviços e da sustentabilidade
do país como um todo. Já os desafios passam, por exemplo, “por encontrar os
lugares de potência de Portugal, os novos canhões da Nazaré”.
Fonte: Jornal
Económico Sapo
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/marcas-por-portugal-movimento-quer-aumentar-valor-das-exportacoes-e-atrair-investimento-e-estudantes-758834
Mérito de Reportagem: Bianca Marques
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