A DBRS Morningstar, uma agência de notação de crédito
global, acaba de emitir parecer favorável à Portugal, sendo uma
importante referência para o período pós Covid-19.
Portugal viveu
um duro período entre 2008 e 2014, contudo desde 2015 vem se estruturando de
forma exemplar até chegarmos em 2020, quando o mundo inteiro mergulha em outra
crise, desta vez provocada pela pandemia, porém, a situação portuguesa, segundo
a agencia, é totalmente diferente.
A DBRS vê
agora um país mais bem preparado para enfrentar o momento, apontando várias
razões para acreditar que as finanças portuguesas estejam mais fortalecidas.
Entre os
vários motivos, aponta três:
·
Em primeiro
lugar, Portugal chegou a esta crise depois de ter conseguido alcançar um
equilíbrio nas contas públicas tendo, inclusive, registrado um superavit em
2019, o primeiro da democracia;
·
Em segundo,
diferentemente de outros países, o risco do governo português ter que assumir
responsabilidades para salvar a economia parece ser “moderado”, diz a DBRS,
referindo-se tanto à TAP como ao Novo Banco. Esta perspetiva positiva deve-se a
um regime fiscal mais “transparente e melhor controlado, bem como ao
fortalecimento do sistema financeiro”.
·
Por último
aponta que “o custo com a dívida pública é favorável em comparação com a última
crise.
Mas quanto a
esse risco, o governo português continua agindo com um nível impecável de
correção, determinação e competência, pouco visto no mundo, conseguindo trazer
para junto de si, o ambiente político e uma população extremamente madura,
consciente e obediente.
Atentos e
aderentes à observação da agencia, quando diz que “a economia poderá regressar
rapidamente à sua capacidade anterior à chegada do vírus assim que a pandemia
acabe”, e sabendo que a longevidade da crise sanitária pode afetar permanentemente a capacidade econômica,
Portugal foca em mitigar os riscos da pandemia, pois, realmente têm a
consciência que quanto mais tempo durar a crise, mais doloroso será o choque
econômico e mais persistentes serão as pressões sobre as finanças públicas.
Portugal
torna-se a cada dia que passa um excelente lugar para se fixar e projetar seu
futuro.
Abraços,
Luciane e Fernando
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