É certo que a
economia mundial andará para trás em 2020, impossível ser diferente.
Países que
conseguiram equalizar seus danos antes de junho/20 poderão pensar num segundo
semestre auspicioso e, com isso, conquistar no final do ano, uma frágil estabilidade
ou uma queda pouco acentuada do PIB. Não considerando que pode ocorrer uma segunda onda
pandêmica.
Nesse cenário desolador,
economistas e analistas de mercado dedicam-se em projetar 2021 e tentar
entender a nova dinâmica mundial, quais países serão mais abalados e quais
aqueles que serão melhores do que antes.
O entrave comercial entre
Estados Unidos e China parece estar apenas no começo e terá consequências imprevisíveis,
mas mesmo assim a Europa olha para si e procura se reinventar.
Nunca a
Comunidade Europeia teve que lidar com tantos fatores adversos e de risco dentro
do mesmo ano: Conclusão do Brexit, pandemia, caos na saúde pública, dependência ou escassez de produtos e equipamentos clínicos, eleições locais, o risco eminente
de nova onda migratória, quebra de economias, posicionamentos divergentes dentro do Continente (norte x sul), surgimento de novas lideranças, entre
outros assuntos.
Tudo isso fez
com que a presidente da Comissão, Ursula von de Leyen, apresentasse um plano
que será debatido pelo Conselho Europeu:
a proposta franco-alemã que cria um Fundo de Recuperação no montante de 500 bilhões de euros, que será financiado e distribuído a fundo perdido através
de subvenções, aos países e setores mais afetados pela crise. É a única
forma de manter a unidade e a proteção do Bloco.
Dos vinte e
sete países da Comunidade, os países do Sul foram os mais afetados pela atual
crise e Portugal se situa desta região, mas diferentemente dos coirmãos, os
analistas projetam uma rápida recuperação já em 2021. O governo português agiu
com muita precisão, sobriedade, coesão e foco durante a pandemia e não faltaram
ações de prevenção e cuidados sociais,
devido a isso os estudos apontam uma queda do PIB português em 2020, entre 4% e 8%, que ficará abaixo da média europeia que deve ser uma queda na ordem de 9,3%. A análise econômica para Portugal em 2021 já aponta o crescimento do PIB na faixa de 9%, em “U”. Crescimento em “”U”
significa a queda vertiginosa do índice, a aplicação de medidas de contenção
seguido do movimento acentuado de crescimento e recuperação econômica. Portugal sairá mais
fortalecido desde momento de crise e continuará sua jornada no sentido de ser
um país estável e pleno.
Aos que pensam
em migrar, saibam que Portugal tem muito a ensinar a nós.
Se nós
brasileiros temos força de trabalho eles têm disciplina e seriedade.
Portugal ainda
está de braços abertos!
Abraços,
Luciane e Fernando
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