De acordo com a Robert
Walters, o gestor de remuneração e benefícios é a pessoa responsável por
projectar, implementar e gerir políticas de remuneração para os colaboradores,
políticas essas que assumiram maior relevância no papel de atracção e retenção de
talentos.
É um perfil comum em grandes empresas que precisam de um número
capaz de colectar todas as informações relacionadas com os salários, turnos de
trabalho, benefícios ou variáveis ligadas à produtividade ou desenvolvimento,
levando em consideração as características de cada país ou região.
«Os gestores de remuneração e benefícios devem ser capazes de
encontrar um equilíbrio perfeito entre todos os profissionais que fazem parte
da mesma empresa, não importa onde estejam», argumenta Susana Costa, senior
manager na Robert Walters Lisboa.
Há alguns anos, nos departamentos de Recursos Humanos, as
empresas tinham um perfil responsável pela folha de pagamento que se focava no
salário fixo e variável. Num contexto de escassez de talentos, as empresas
tiveram de se reinventar e procurar soluções que lhes permitam ser mais
atractivas para profissionais que também procuram outros benefícios.
Daí a necessidade de um perfil especializado capaz de analisar
as tendências de remuneração e benefícios de outras empresas de acordo com o
sector, a área de especialização e localização, a fim de desenhar um plano
competitivo e equitativo.
Como é o perfil de um
gestor de remuneração e benefícios?
O gestor de remuneração e benefícios destaca-se pela sua capacidade de
analisar, desenhar e implementar novos programas de remuneração. Ser analítico
é fundamental, além de ser inovador e estar sempre na vanguarda das últimas
tendências do sector e da área de Recursos Humanos. Além disso, conhecer todos
os meandros do programa Excel é imprescindível.
Por outro lado, um gestor de remuneração e benefícios deve ter
uma visão global do negócio, levando em conta não apenas as necessidades da
organização, mas também as das equipas que a compõem. Quando se trata de
multinacionais, precisa de conhecer bem todos os mercados locais e tendências
do sector para poder construir programas de remuneração e benefícios
equitativos entre todos os colaboradores.
Fonte: Human Resources – SAPO
Mérito de Reportagem: Margarida Lopes
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