O programa Executive MBA do The Lisbon MBA Católica|Nova voltou a subir no FT EMBA Ranking 2023, tendo alcançado o melhor resultado de sempre, com a ascensão de 21 posições, para se tornar o 34º melhor Executive MBA da Europa e o 63º melhor do mundo.
O MBA executivo volta a estar entre os 100 melhores Executive Master in Business Administration (EMBA) do mundo pelo Financial Times.
Em entrevista à Executive Digest, Maria José Amich, Diretora Executiva do The Lisbon MBA Católica|Nova, explica a relevância deste reconhecimento e o trabalho desenvolvido pelas instituições na preparação dos executivos do futuro.
Qual a importância deste reconhecimento para o The Lisbon MBA Católica|Nova?
Esta distinção é de extrema importância para todos os nossos stakeholders, e representa o reconhecimento do investimento contínuo do The Lisbon MBA na excelência da nossa oferta. Reflete, também, o sucesso da nossa parceria que reúne três escolas de renome mundial para colocar Portugal no mapa dos MBAs de excelência, atraindo talentos de todo o mundo: CATÓLICA-LISBON e Nova SBE, em colaboração com a MIT Sloan School of Management. E, sobretudo, reconhece o extraordinário percurso profissional dos nossos graduados, e a forte presença da nossa comunidade de alumni em todo o mundo.
Quais são os critérios e padrões que contribuíram para esse reconhecimento?
O sucesso dos nossos programas é baseado numa combinação de fatores, desde as parcerias com escolas de negócio de topo internacionais ao corpo docente de grande prestígio. A nossa abordagem educativa vai além do conhecimento dos fundamentos e tendências dos negócios, concentrando-se no desenvolvimento de competências de gestão e liderança que as organizações procuram nos seus gestores, de forma a alcançar um crescimento sustentável e prosperar num ambiente em constante mudança, criando impacto positivo nas empresas e na sociedade.
Como é que o currículo do MBA é estruturado para garantir relevância e excelência?
Desde o seu lançamento que o programa é constantemente atualizado de forma a integrar as tendências empresariais, como as novas tecnologias, a disrupção digital e/ou toda a temática relacionada com ESG (Environment, Social & Governance). Temas relacionados com sustentabilidade, liderança e a transformação digital, estão no core do the Lisbon MBA Católica|Nova e respondem às grandes tendências do mercado e necessidades das empresas. Temos como missão formar Principled Global Leaders, o que exige e resulta de uma constante e contínua inovação nos programas, curriculum, formato, entrega, entre outros.
Quais as principais necessidades dos executivos portugueses?
Consideramos que o desenvolvimento do espírito crítico, o pensamento estratégico e a capacidade de resolução de problemas complexos, promovendo o trabalho em equipa de alto desempenho devem ser fomentados. A este nível, os executivos necessitam de reforçar as competências de liderança, desenvolver a sua experiência prática, e saber motivar, delegar e empoderar de forma diferente, com uma visão global. As organizações têm de se tornar muito mais ágeis e a liderança ser transformacional e partilhada.
Dado que vivemos num mundo cada vez mais global, incerto e em acelerada mudança, provocado pela disrupção tecnológica, pelas crises geopolíticas, pelos desafios das alterações climáticas, entre outros, as empresas têm de se adaptar aos novos desafios da gestão, o que implica um novo tipo de liderança, focado na criação de valor, no “triple bottom line: People, Planet & Profit”, apostando no upskiling e reskilling dos seus quadros, através da aquisição de novos conhecimentos e competências, como os que são proporcionados num MBA como o The Lisbon MBA Católica|Nova.
De que forma este MBA executivo ajuda na preparação dos líderes do futuro?
No The Lisbon MBA estamos comprometidos com a nossa missão de: “Apoiar e incentivar todo o potencial dos nossos alunos para se tornarem líderes globais, com princípios, capazes de ter um impacto positivo nos negócios e na sociedade”.
A este nível, o The Lisbon MBA Católica|Nova, assenta nos seus pilares estratégicos, uma abordagem educacional holística, que combina o desenvolvimento de competências de gestão de ponta com capacidades interpessoais e de liderança, um corpo docente de elevado prestígio, um foco excecional em Impact Action Learning e em intra-empreendedorismo, e uma componente internacional ímpar que resulta da nossa parceria com o MIT e com outros MBAs de topo, com uma forte ligação ao tecido empresarial (Galp, Sonae, Amrop), entre outras.
A nível internacional, destacamos os programas de intercambio com MBAs de grande prestígio, o de St Gallen na Suíça e Esade em Espanha, que vieram reforçar os programas atuais de intercâmbio com outros MBAs, como os das Universidades de Coppead e Dom Cabral no Brasil, San Diego nos Estados Unidos, Cape Town na Africa do Sul e McQuarie na Austrália e, recentemente, com a Scheller College of Business da Georgia Tech University em Atlanta nos Estados Unidos.
Todos estes elementos permitem-nos formar líderes que promovam a excelência na gestão de empresas, promovendo uma cultura de meritocracia, diversidade e inclusão para um crescimento sustentável e um impacto positivo na sociedade.
Como é que atraem e mantêm um corpo docente qualificado e diversificado?
O nosso corpo docente tem um perfil marcadamente global que compreende 41% de professores de procedência internacional, e destaca-se pela excelência e rigor do seu curriculum. Trabalhamos com os melhores e para atrair e manter este talento de elevada qualidade, num mercado tão competitivo, o reconhecimento da nossa marca, e dos nossos programas entre os melhores do mundo é, sem dúvida, uma das métricas mais importantes.
Como analisa o cenário atual da formação de executivos em Portugal?
A formação de executivos tem evoluído significativamente no nosso país, sendo cada vez mais considerada fundamental para o desenvolvimento de líderes e gestores preparados para enfrentar os desafios das organizações, num contexto de permanente mudança como o que vivemos.
Em Portugal, como em outros lugares, a formação de executivos que geralmente envolve programas académicos, formação corporativa e desenvolvimento de competências de liderança, pode ser influenciada por fatores económicos, políticos e sociais, bem como pelas necessidades específicas das empresas. No ecossistema dos MBAs tem-se observado uma crescente ênfase em competências digitais, liderança sustentável e adaptabilidade às mudanças do mercado, que são impulsionadas pelas necessidades das empresas.
Fonte: Executive Digest – SAPO
Mérito de Reportagem: André Manuel Mendes
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