Mesmo com pandemia, emprego volta a crescer em Portugal.

A taxa de desemprego está caindo há três meses consecutivos em Portugal num período marcado pela pandemia, ainda que tenha havido recuperação econômica do terceiro trimestre. É provável que o regresso das restrições de mobilidade em novembro volte a impor uma nova trava no indicador, porém, sinaliza que a economia está fortalecida e aguardando o momento de estabilidade.

É importante dizer que em setembro, outubro e novembro, o desemprego diminuiu em comparação aos meses anteriores, mas a taxa de desemprego ainda está mais alta que o mesmo período do ano anterior (7,2% atual, contra 6,5% registados em novembro de 2019). Não há dúvidas de que existem menos postos de trabalho e mais desempregados, mas a crise não foi tão forte quanto em alguns outros países europeus.

Mas o mais importante são os sinais que e a economia forneceu, quando o cenário fluiu em direção a normalidade, basta ver o crescimento de 13,3% no PIB do terceiro trimestre, período onde foram criados 95,1 mil postos de trabalho.

A observação dos gráficos abaixo ratifica a tendência positiva de Portugal, quando o cenário de controle de pandemia se caracteriza.

População empregada com recuperação desde maio/20.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística. População empregada (em milhares).

 

População desempregada diminui, mas ainda está acima do pré-crise

Fonte: INE. População desempregada (em milhares).

 

Taxa de subutilização do trabalho desce. Portugal segue tendência da Zona Euro

Fonte: INE e Eurostat. Em percentagem da população ativa.

A taxa de subutilização do trabalho inclui a população desempregada, os que trabalham menos horas do que queriam, os inativos à procura de emprego mas que não estão disponíveis e os que estão disponíveis mais não procuram emprego. E tem o mesmo comportamento em toda zona do euro, mas a taxa de desemprego portuguesa permanece abaixo da média europeia.

Importante comentar que a diminuição da taxa de desemprego também se verificou na Zona Euro, passando de 8,7% em julho para 8,4% em outubro (ainda não há dados para novembro). A Espanha viu a taxa cair 16,9% para 16,2% no mesmo período e na Grécia a queda foi de 16,6% para os 16,1% e na França, a taxa passou de 9,4% para os 8,6%, por exemplo, demonstrando que grandes países encontram-se em situação pior que Portugal, neste momento.

É claro que a pandemia ainda não acabou, seus impactos totais ainda não podem ser avaliados, mas o cenário em Portugal aponta para um ano de crescimento de PIB, podendo chegar a 4% em 2021.

As próprias empresas estão adiando decisões importantes e toda a esperança encontra-se nas medidas de isolamento de janeiro/21 e o reflexo do início da vacinação, que já está em andamento desde fim de dezembro/20.

Não podemos esperar um cenário mais promissor do que este, no meio de tanta tristeza e penúria que vem assolando o mundo, causado pela pandemia.

Portugal, na sua simplicidade e transparência vem fazendo todos os esforços para sair o mais fortalecido possível deste período complicado.

 

Abraços, 

Luciane e Fernando

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, deixe seu nome e e-mail para recontato. Comente aqui...

Postagem mais recente

A gente quer falar de Portugal!

 Olá, caro leitor(a). Ficamos meses sem postar nada nesse canal, por acharmos que não estava sendo eficiente, nem do ponto de vista de negóc...

Seguidores

Top Posts